As edições apresentam textos de pós-leitura dirigidos aos educandos e em apoio à prática de sala de aula.
Os processos de adoção escolar são acompanhados pelo acesso dos educadores à plataforma de apoio, apresentando:
- conjunto de atividades de pós-leitura e indexadas às Habilidades Específicas da Base Nacional Comum Curricular
- atividades conjugadas à interdisciplinaridade e à transversalidade dos temas trazidos à sala de aula
O LIVRO
Foi dentro de um ônibus que o mundo começou a mudar
Após ser presa por se recusar a ceder seu lugar no ônibus para uma pessoa branca, Rosa Parks concordou em usar seu caso para tentar pôr fim às leis racistas do Sul dos Estados Unidos. Para apoiá-la, toda a comunidade negra de Montgomery iniciou um boicote aos ônibus da cidade. Milhares de homens e mulheres negros andaram por quilômetros e quilômetros para ir à escola, ao trabalho e a qualquer outro lugar por 381 dias enquanto sofriam ameaças da polícia local e de grupos como a Ku Klux Klan para conquistar o que hoje temos como um direito básico.
O boicote aos ônibus em Montgomery foi um dos primeiros protestos pelos direitos civis nos Estados Unidos e teve impacto não só no país inteiro como na mídia internacional. Também foi nessa época que Martin Luther King Jr., que havia acabado de se tornar pastor numa das igrejas da cidade, começou a discursar para milhares de pessoas, nas reuniões públicas realizadas regularmente para manter vivo o espírito do protesto pacífico e ajudar os participantes a se manterem firmes na difícil tarefa.
Mas, além de Rosa Parks e Martin Luther King Jr., muitas outras pessoas foram peças-chave para que o movimento tomasse forma, crescesse e impactasse o mundo todo: Claudette Colvin, uma adolescente de quinze anos que fora presa alguns meses antes de Rosa pelo mesmo motivo: querer fazer valer seus direitos de cidadã; Jo Ann Robinson e suas colegas, todas professoras, que organizaram o início do boicote; e as centenas de pessoas que emprestaram seus carros para transportar quem fosse possível nos deslocamentos do dia a dia.
Num texto preciso, conduzido por depoimentos de quem estava lá, o autor Russell Freedman dá voz a essas pessoas negras extremamente corajosas e decididas que protagonizaram uma história que, mesmo que muitos direitos tenham sido conquistados desde então, ainda não chegou ao fim.
Sobre o autor
Russell Freedman (1929-2018) nasceu em São Francisco, na Califórnia, e foi autor de mais de 50 livros destinados a jovens leitores. Trabalhou como editor na agência de notícias Associated Press e depois também em publicidade. Nessa época, leu um artigo sobre um adolescente deficiente visual que inventou a máquina de escrever em Braille e, então, decidiu escrever o seu primeiro livro para adolescentes, Teenagers who made history [Adolescentes que fizeram história]. Depois desse livro, ele se tornou escritor em tempo integral. Recebeu diversos prêmios por suas obras, como o Robert F. Sibert Award, a medalha Newbery e o prêmio National Humanities Medal, em 2007, pelo conjunto da obra.
Sobre o ilustrador
Eduardo de Amorim Nunes nasceu no Rio de Janeiro e é formado em Design Gráfico pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Desde 2008, Eduardo atende clientes como Editora Abril, Editora Globo, Revista Rolling Stone Brasil, O2 Filmes, Almap BBDO, HP Brasil, Sesc, Folha de São Paulo, entre outros.
AUTOR: Russell Freedman - ILUSTRADOR: Eduardo de Amorim Nunes - TRADUTORA: Teresa Dias Carneiro
ISBN: 9786556433059
Formato : 13,5 x 20,5
Páginas: 128
Acabamento: CAPA: cartão 250 g/m² | 4/0 | lam. brilho | lombada quadrada | PUR MIOLO: offset 90g/m²| 1/1
Conhecimento e informação são a base de todo crescimento, pessoal e profissional. É possível algum conhecimento sem a palavra? Até as imagens são sempre pensadas com palavras, não? E por que não ter produtos do nosso dia a dia derivados dos livros? Diversão e arte! Viva a leitura!
Utilizamos cookies para que você tenha a melhor experiência em nosso site. Para saber mais acesse nossa página de Política de Privacidade