Em muitos lugares brasileiros, ainda persiste o costume de contar histórias...Em geral, em torno de uma fogueira. É só ficar de mão no queixo, sentado em cima das toras, escutando. O círculo das caras atentas arde ao calor das chamas. Todos se voltam para o narrador, num tropismo original. Não é que o tempo esteja sobrando, não é isso. Em verdade, não existe mais o tempo. Acabou-se o seu império sobre os homens. Não se cuida nem da hora, nem do correr dos instantes. O tempo é o fluir da história. Tempo e espaço se contam na vida dos príncipes e das princesas e do seu povo encantado. Assim, a história vem lenta. Assim, vem comprida. Com repetidos pormenores, cumulativa, misteriosa e sutil, dentro do sutil da noite misteriosa. Transportamo-nos para um outro mundo habitado por duendes e fantasmas, por espíritos bons, pelos bichos que falam. Coisa linda de se ouvir e de se viver. A empatia é tanta, que estamos tão do lado de lá, quanto Alice no País dos Espelhos. Dá pena haver crianças que nunca ouviram casos narrados assim.
Conhecimento e informação são a base de todo crescimento, pessoal e profissional. É possível algum conhecimento sem a palavra? Até as imagens são sempre pensadas com palavras, não? A CASA DOS MUNDOS pretende renovar e fidelizar o público leitor no Brasil a partir da produção games, eventos e produtos que levem o livro e as suas mensagens a todos os ambientes da vida dos brasileiros. E porque não ter produtos do nosso dia a dia derivados dos livros? Diversão e arte! Viva a leitura!